14 de abr. de 2019

HISTÓRIA DA UAF:

Sarah, a Pioneira

Sarah Kalley serviu a Jesus, na evangelização do Brasil de 1855 a 1876. Foram 21 anos dedicados à obra do Senhor em terras brasileiras sempre em companhia do seu esposo o Pr. Robert Reid kalley.
Deus colocou no seu coração o desejo de formar uma sociedade de senhoras, o que não era aceitável na época, pois não ficava bem que as mulheres saíssem sozinhas às ruas. Como da igreja faziam parte três senhoras alemãs casadas, que não se conformavam com essa restrição, dona Sara pôde programar a fundação de tal sociedade, e, para sua alegria, na primeira reunião, no dia 11 de julho de 1871, portanto a 138 anos, estavam presentes 11 senhores que apoiavam a idéias. Foi sua presidente até voltar para a escócia. Era o inicio das atuais Uniões Auxiliadoras Femininas (UAFs).

Sara, também participou da organização do primeiro hinário brasileiro o “Salmos e Hinos”.

Dona Sarah faleceu em agosto de 1907 aos 82 anos. Mas seu trabalho para o reino de Deus continua vivo, dando muitos frutos através das mais de 500 UAFs espalhadas pelo Brasil, para a honra e glória do Todo Poderoso, que tem sustentado essa obra nesses 138 nos de União Auxiliadora Feminina.

Deus seja louvado





Mulheres influenciam de forma decisiva o congregacionismo brasileiro


No meio evangélico congregacional, há personagens que são verdadeiros gigantes na sua influência benéfica transmitida ao longo dos anos. Com justa homenagem, destacamos o vulto de uma mulher cuja passagem entre nós marcou o início de trabalhos, inesquecível relevância – Sarah Poulton Kalley.

Se nos fosse dada a possibilidade de voltarmos ao ano de 1871e sentir as influências dos costumes da época participaríamos das dificuldades enfrentadas por Sarah quando organizou um bom trabalho com as senhoras caráter permanente na Igreja Evangélica Fluminense . A própria Senhora Kalley, escrevendo à sua tia Lydia Morley, assim se expressou: “Havia muito tempo que eu desejava organizar uma sociedade de senhoras; mais hesitei, por longo tempo em levar a efeito este desejo, porque, por que me asseguraram que era possível ir de encontro aos costumes do País, que não permitiam às mulheres saírem à rua sozinhas. Agora, porém, tínhamos na Igreja, três senhoras alemãs, casadas, e que não estavam dispostas a submeter-se a tais restrições. Resolvi, então, instalar a sociedade, e fiquei satisfeita por ver que 11 senhoras estavam a favor da minha idéia. Na segunda sessão vieram 14, e creio que virão mais outras unir-se conosco.”

Na primeira reunião dirigida por D. Sarah Poulton Kalley, foi apresentado o estudo sobre “ O caráter de Eva, Mãe da Raça Humana”. As reuniões eram realizadas às terças-feiras, às 15h. Uma das práticas instrutivas da senhora Kalley era pedir que as sócias decorassem capítulos inteiros para lhe serem repetidos em certas datas. Desenvolviam trabalhos de visitação às irmãs, dando-lhes assistência espiritual; Tinham também programa de ajuda aos pobres da Igreja em conexão com os diáconos.

A Sociedade de Senhoras, fundada em 11 de julho de 1871, e que fora alvo de muitas preocupações para D. Sarah, serviu de exemplo e de grande estímulo à organização de atividades semelhante das demais igrejas, não só congregacionais, como em outras denominações. O trabalho assim iniciado, contou com a benção divida, e à medida que surgiam outras igrejas, novas Uniões eram organizadas. Seu primeiro nome era simplesmente Sociedade de Senhoras; mais tarde, União de Senhoras; e posteriormente União Auxiliadora Feminina. Com o crescimento do trabalho, tornou-se necessária uma organização que agrupasse as uniões: a federação. A primeira a ser criada foi a do nordeste, em 23 de fevereiro de 1942, em Campina Grande (PB). Seguiu-se a federação do Sul, em 30 de outubro de 1943, na igreja Cristã Paulistana, em São Paulo (SP). Outras foram surgindo; veio então, a necessidade da criação de uma entidade de âmbito nacional, representando as Uniões, através de federações. Na II Convenção Geral da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais e Cristãs do Brasil – UIECCB, realizada na Igreja Evangélica Fluminense de 18 a 25 de junho de 1944, foi organizada a Confederação, com sede na cidade do Rio de Janeiro.

O primeiro Congresso Nacional realizou-se em Pedra de Guaratiba no então Distrito Federal, em 24 de janeiro de 1952. Algumas de suas merecem destaque:

  •  Aprovação dos Estatutos;

  • Publicação de uma revista, Vida Cristã, a qual surgiu em outubro de 1953

  • Escolha do moto, baseado em 1Coríntios 15.58: “ Sede firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”;

  • Indicação do Hino oficial: “Sede sempre firmes, constantes, sim, no vosso amor, Sede abundantes na obra do Senhor; Nunca o vosso esforço se torna vão perante Deus; Sede sempre firme, a recompensa está nos céus.

  • Definição de um só nome para s Sociedades Femininas, em todo o Brasil, sendo este: União Auxiliadora Feminina.
Atualmente, em cada uma das 40 Associações Regionais que compõem a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, há organizada, uma federação.

Para homenagear as mulheres de nossa denominação no ano do centenário de organização do trabalho feminino, a então 6ª Região Administrativa sugeriu a Confederação, e esta levou à Junta Geral, à idéia de incluir no Calendário Denominacional, o dia 11 de julho como o Dia da Mulher Congregacional. (VIDA CRISTÃ, julho-agosto-setembro 1971. p.1).

fonte: blog da FEUAFEMININA

12 de jul. de 2015







A Mulher no contexto: Igreja


A mulher foi dada ao homem para que fosse a sua auxiliadora (Gn 2:18) visando o seu bem estar. Não obstante, Deus não a limitou com relação a sua intelectualidade, de forma que ela não pudesse produzir na vida social. Ele não determinou para que ela fosse apenas do lar ou simplesmente para procriar e cuidar dos seus filhos, isso significa que ela tem o direito de desenvolver suas habilidades e competências no meio em que vive, e Deus mostra claramente em Pv 31:10-31. E o próprio Deus a tem por mulher virtuosa, quem a achará? Seu valor excede o de finas jóias.

Na igreja do Senhor Jesus, a mulher tem contribuído de forma maravilhosa para o crescimento do reino de Deus, elas representam uma grande força no trabalho cristão. E, praticamente estão envolvidas em quase todos os trabalhos - lideram grupos, desempenham trabalhos infantis, cuidam de adolescentes, ensinam na escola dominical, na evangelização, participam de trabalhos sociais na igreja e fora dela junto às comunidades carentes. Muitas igrejas “têm se mantido graças a força e a lealdade das irmãs que se persistem”..firmes, constantes e sempre abundantes na obra do Senhor..” (ICo 15:58)

Exemplos mais comuns de funções desenvolvidas por mulheres na igreja:



Freqüência: Em muitas igrejas, senão em toda, a freqüência às reuniões são muito maiores que a dos homens.

As mulheres cristãs sempre realizaram muitos serviços valiosos em conjunto com os outros Departamentos. Na verdade, não é exagero dizer que as igrejas não seriam o que são, nem poderiam realizar o que fazem, sem as irmãs. Sempre presentes, sempre suporte para os outros ministérios na igreja.

Suporte financeiro: Ninguém, a não ser o Senhor, sabe perfeitamente quem realmente contribui, e o que dão. Mas, podemos facilmente assumir que uma grande porção do suporte financeiro para a obra do Senhor provém das irmãs que além de sua fidelidade nos dízimos e ofertas, buscam proporcionar outras fontes de ajuda para igreja como cantinas, etc.

Oração: A oração é a fonte do poder e do testemunho de Deus, e muitas mulheres cristãs são verdadeiras guerreiras na oração. Invisível aos olhos humanos, seus labores diante do trono da graça são bem conhecidos por Deus. O futuro, sem dúvida, revelará que muitos dos progressos das igrejas, e o poder e ganhos dos irmãos pregadores foi atribuído diretamente às orações das irmãs. É comum ver nas reuniões e vigílias a ausência de homens mas as mulheres são perseverastes e fieis nas orações.

Música: Embora algumas igrejas tenham homens instrumentistas; pianistas e organistas são mais frequentemente tocados pelas irmãs. Os membros femininos do coral geralmente são mais numerosos que os masculinos, e, frequentemente, encontramos melhores vocalistas entre as irmãs que entre os irmãos.
Trabalhos com as crianças: Muitos adultos salvos recordam-se com gratidão das primeiras influências em favor de Deus recebidas da “tia” na Escola Dominical. Geralmente, a grande maioria dos professores de Escola Dominical são irmãs dedicadas. E em outros trabalhos com crianças uma enorme contribuição está sendo feita pelas irmãs nas igrejas.


Atividades sociais: Quando se trata de preparar comida, os esforços dos membros masculinos de uma igreja geralmente estão limitados a um churrasco em alguma reunião social da igreja. Para todas as demais reuniões a igreja depende do trabalho voluntário das irmãs. Seja qual for o tipo de trabalho social, a presença das irmãs é bem marcante seja como auxiliadoras ou como lideres.

Visitação: "Estava.. .enfermo e me visitastes" (Mateus 25:36). "A religião pura e sem mácula, para o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações" (Tiago 1:27). Eis aqui um ministério sem limites, tanto em possibilidades como em bênçãos. E está aberto a todos: evangelistas, pastores, mestres, anciãos, e irmãs. A visita simpática e gentil de uma irmã piedosa pode abrir mais corações que muitos longos sermões.


Evangelismo: A obra evangelística tem presença marcante do trabalho feminino, dedicadas e sensíveis a causa dos perdidos, abdicam do seu descanso e muitas, do seu lar, para levar a mensagem do evangelho seja na sua vizinhança, seja nos confins da terra.


Na igreja do Senhor elas têm todas essas oportunidades, porém dentro dos seus limites. Encontramos também nas escrituras, mulheres que foram grandes heroínas Ester, Débora entre tantas, as quais tomaram decisões importantes em algumas circunstâncias, ou seja, mulheres de destaque na época. No sentido profissional muitas delas tem formação superior: Educação teológica, pedagogia, direito, medicina e política. Isso mostra que a mulher tem capacidade para desenvolver as mais diversas funções na sociedade e na igreja. Contudo, na família e no contexto espiritual a liderança é dada por Deus ao homem. Este, muitas vezes, tem se esquivado das suas responsabilidades e levado a mulher a assumir mais esse papel- “chefe” de família, ainda que muitas tenham assumido por motivos adversos. Ainda assim, a mulher tem provado que é forte, guerreira, que dá conta do recado sim! Mesmo quando só desejaria ser UMA AUXILIADORA.

11 de julho, uma data especial para a Mulher Congregacional. Há mais de um século que as servas do Rei Jesus vêm desempenhando seu papel tão precioso para no reino de Deus, graças Aquele que nos sustenta, capacita e trabalha por nós - o nosso Bom Pai, Senhor e Deus, a Ele toda honra, glória e louvor neste dia e sempre.

UAF 139 ANOS

26 de jul. de 2014

Oficina de Bonecas

A União Auxiliadora feminina da Igreja Congregacional de Boa Vista -RR, realizou em julho/2010 uma Oficina de Bonecas em comemoração aos 139 anos de UAF no Brasil. O objetivo era confraternização e evangelização das mulheres do bairro. Mas, o nosso bom Deus, não permitiu que nenhuma mulher não-evangélica participasse da Oficina. Cremos que o propósito do Senhor é que, com a ausencia destas, as irmãs fossem tocadas a fazer da oficina de bonecas algo maior, como ferramenta de renda para  a obra missionaria.

Estamos montando uma fábrica de bonecas missionárias com o trabalho voluntário de qualquer pessoa da IEC ou de outras Igrejas da cidade. Mas gerenciada pela UAF da IEC- BV. 

Pedimos que orem por esta obra.

A UAF da IEC de Boa Vista faz Missões. E você?

Aceitamos encomendas, contate-nos por email ou deixe seu comentário.

As irmãs que concluíram a oficina:

Daniella, participante, e sua boneca laura
Rita Joelma, presidente da UAF e também participante e a mascote da UAF, Sarah
Cleyde, participante, e sua boneca karen
Ana Paula, participante, e sua boneca eduarda
Tereza Garcia (esquerda), Monitora e muito talentosa.

20 de mar. de 2012

Dia Internacional da Mulher na IEC de Boa Vista-RR

A União Auxiliadora Feminina da Igreja Congregacional de Boa Vista - Roraima, promoveu uma tarde de louvor e confraternização pela passagem do Dia Internacional c da Mulher.



Vários exemplares da Vida Cristã foram sorteados entre as participantes




Muitos brindes também alegraram as convidadas...

Único homem convidado para a festa, o pastor da igreja, Rovanildo Vieira Soares


11 de mar. de 2011

Peça de Natal : O Natal no Tribunal

Por Rita Joelma
 Pres. da UAF da IEC de Boa Vista-RR

A UAF da IEC de Boa Vista- Roraima, realizou no dia 26/12/2010 uma peça teatral. No elenco, só mulheres, com excessaõ do corpo de jurados e a representação do presepio, que teve a presença preciosa dos rapazes da nossa igreja.
A peça: O natal no tribunal, foi adquirida no site : http://www.teatrocristao.net/textos/natalnotribunal.htm e, adapitada para um elenco feminino. O nosso objetivo era mostrar que, independente da idade, etc, a mulher pode ser útil também no teatro da sua igreja. Foi um show de interpretação! Recebemos muitos visitantes, até mesmo pessoas que nunca tinham pisado numa igreja evangélica e ficaram maravilhadas com o trabalho - Deus seja louvado, toda honra e glória é dEle. Estamos ensaiando outras peças e pretendemos levar a Palavra de Deus através do teatro. Que Ele nos abençoe.
Na cadeira dos réus está o Natal. Advogados e testemunhas tentam definir se o Natal é importante no novo milenio.

A promora Maria Castro e a
defensora Diva
Cortinas Fechadas

Saudação aos presentes
Hino

 Abrem Cortinas

(Cenário)

(Um Tribunal: Bandeiras do Brasil, do Estado, do Município; Mesa, Cadeira da juíza, Martelo, Cadeira para o Réu, Máquina de escrever, Escrevente...

Estão no seus lugares o Escrevente, os dois Advogados e os 7 Jurados

  Entra a Juíza - todos se levantam - depois se sentam...

Juíza: Senhores e Senhoras presentes. Estamos agora reunidos neste julgamento extraordinário, mas muito necessário. O réu vai ser julgado por não ter mais serventia neste novo milênio. O réu é o Natal. Estaremos julgando se o Natal ainda tem algum valor neste novo milênio, e que tipo de Natal deve ficar solto, para que tenha alguma serventia e não ameace a humanidade.

A juíza Solange e a
escrivã Clotilde
Juíza: Escrevente, quem é a primeira testemunha?

 Escrevente. É o Sr. comércio, Sra. Juíza.

Juíza: Pois faça entrar o Sr. Comércio.
 
Escrevente: Que entre no tribunal o Sr. Comércio.
 
O COMÉRCIO

Música de Fundo
(É trazida uma pessoa totalmente vestida em forma de um grande pacote com a palavra "COMÉRCIO" bem visível na frente e atrás)

Advogada de acusação (AA): Sr. Comércio! Qual a melhor época do ano para o senhor?!
O comercio - Adelaide

CO: Sem dúvida, a melhor época do ano para mim é o Natal!

AA: Mas, explique por que isso?

CO: É porque dá mais emprego, vende mais, as pessoas só querem comprar, junta muito mais dinheiro!

AA: E o Sr.. Acha que o Comércio depende do Natal, ou o Natal que depende do Comércio?
corpo de jurados

CO: Ora... Ora... O que seria do Natal sem o Comércio? O que seria do Natal sem as comprar, os presentes? Qual seria a alegria das crianças e dos adultos? O Comércio é a grande estrela e sentido do Natal!...

AA: Não tenho mais nenhuma pergunta, Sra.. Juiza.

Juíza: Com a palavra o Advogada de defesa.

Advogada de defesa (AD): Sr. Comércio! Se a grande alegria do Natal é o que o Sr.. Produz, como explicar as tristezas que muitos sentem neste dia? Mesmo com tantos presentes, compras e gastos, nem todos se sentem felizes neste dia. O Sr.. Falou dos empregos gerados durante o tempo do Natal mas, e como ficam estas pessoas depois desses dias. Além disso, não podemos esquecer da inveja que muitas crianças e até adultos sentem por não poderem ter ganho ou comprado o que os outros compraram e ganharam? Mas... Isso tudo ainda não é o pior: como dizer que o sentido do Natal é o Comércio para aqueles que nada conseguiram comprar ou, se compraram, não conseguem pagar as prestações e tem o seu nome sujo no SPC? Não! O Natal não depende do Sr.. Para continuar sendo o VERDADEIRO NATAL!


CO: Bom... Na verdade o SPC, a inveja, a tristeza, os sentimentos... Hum... Isso não me interessa. Isso é para os fracos. (Olha para o público e diz:) Não esqueçam: com uma boa propaganda na porta, e você entra direitinho e parcela as suas compras em até 10 vezes...

Juíza: (bate o martelo) Por gentileza, Sr.. Comércio! Sem propagandas e manifestações neste tribunal.

AD: Nenhuma pergunta mais ao Sr.. Comércio.
(O Sr.. Comércio fica em um lado, visível, no palco, para o visual impressionar mais a platéia)

Juíza: Escrevente, quem é a próxima testemunha?

Escrevente: Agora é a vez da Sra. Igreja, meritíssima.

Juíza: Pois faça entrar a Sra. Igreja.

Escrevente: Que entre no tribunal a Sra. Igreja.

A IGREJA

Música de Fundo

(É trazida uma pessoa completamente vestida de igreja, com cruz, torre e tudo e com a inscrição IGREJA bem visível a todo o público)
A igreja- Carol

AD: Sra. Igreja. Como é do seu conhecimento, o Natal está sendo julgado e o seu testemunho é muito importante. Sra. Igreja, diga-nos: qual é o verdadeiro sentido do Natal?

IGREJA (IG): Relembrar a vinda de Jesus ao mundo, o grande presente que Deus nos deu, e que não perde a graça e nem o valor no dia seguinte. Um presente que não deixa as pessoas atoladas em dívidas para o resto do ano. Ao contrário, é o presente que nos enriquece de paz, amor, esperança e salvação. Natal é Jesus, o presente que Deus oferece para salvar todo o mundo pecador.
Tereza, Marcos, Ruth, Gerlande
Denise, Kayron e Alba


AD: Infelizmente, Sra.. Igreja, o Natal está virando um simples motivo para compras e vendas. O que a Sra.. Está fazendo para combater este triste mentalidade das pessoas?...

IG: Nós continuamos ensinando e pregando a Palavra de Deus. Nós nos reunimos em Cultos, em Departamentos, ensinamos as pessoas que, mais importante do que as coisas materiais é buscar a Palavra de Deus e os Sacramentos em primeiro lugar, para ter Deus e a salvação eterna.

AD: Ok! Muito obrigada! Não tenho mais perguntas.

Juíza: Com a palavra o Sra.. Advogada de Acusação.

AA: Sra. Igreja. Vocês se reúnem, aprendem, cantam, fazem reuniões, planejam e, acredito eu, oram pelos necessitados. Certo?

IG: Sim! Sem dúvida!

AA: Mas, vocês acham que isso enche a barriga dos pobres e miseráveis que vivem por aí? Sra. Igreja! Sem falsidades! A Sra.. Disse que o Natal é o presente de Deus ao mundo, um presente que traz paz, amor e esperança. De que adianta toda essa baboseira? Pelo que eu sei, esse tal livro, a Bíblia, que vocês usam diz: "De que adianta a fé se obras? É coisa morta em si mesma". Eu pergunto: o que vocês fazem mesmo na prática para aliviar, por exemplo, a fome do mundo?

IG: Por exemplo, muitas igrejas trazem ofertas de mantimento para ajudar aos irmãos mais pobres da Igreja e nos cultos de festa da colheita os alimentos são enviados para nosso asilo ajudando aos velhinhos.

AA: (chateando diz) Eu duvido que todos estão participando mesmo dessas ofertas!!!...

IG: (abaixa a cabeça) Bom... Seria o ideal mas, uns esquecem, outros também passam dificuldades e, outros talvez não entenderam ou não aceitaram ainda o sentido de AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO.

AA: Sr. Juiz. Ignoro a testemunha e afirmo que esse Natal de Jesus - que traz paz, amor e esperança - é um sonho, uma propaganda enganosa e não pode mais continuar. Afinal, já diz o livro que os cristãos usam: Quem não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê." e "Todas as vezes que fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste".

Juíza: Vamos agora ter um recesso de alguns minutos, e depois ouviremos as testemunhas finais.

CORTINAS FECHAM

RECESSO

CORTINAS ABREM

Juiza: Escrevente, quem é a próxima terstemunha?

Escrevente: A próxima testemunha é a dona Ceia.

Juíza: Pois então chame a dona Ceia.

Escrevente: Por favor, que entre no tribunal, a próxima testemunha, Dona Ceia.

Dona Ceia


Dona ceia natalina - Dona Edna
AA: Dona Ceia!....

CEIA: Uma observação: para que ninguém me confunda, meu nome todo é Dona Ceia Natalina.

AA: Perdão, dona Ceia Natalina. Todos os dias as pessoas fazem refeições, e isso acaba virando rotina. Por que a Sra.. Acha que nesta época de Natal a Sra.. Seria tão especial?

CEIA: Ora! Sem comentários! Vai querer me comparar com feijão, arroz e guisado? Por favor, né!...

AA: Então a Sra.. Acha que a personagem principal do Natal é a Sra..?!

CEIA: Acha? Não!... Tenho certeza que sem a minha presença o Natal nem existe. Natal sem a minha presença é um feriado sem sentido. Afinal, eu preparo os estômagos, fígados e intestinos para a chegada de alguém tão importante quanto eu: O PAPAI NOEL. Sem dúvida, eu sou a responsável pelas grandes alegrias do Natal pois, afinal de contas, o que seria deste feriado se as pessoas não enchessem a barriga?

AA: Bom... Diante do explicado, não tenho mais perguntas.

Juíza: Com a palavra a Defesa.

AD: A Sra.. Disse que é responsável pelas grandes alegrias do Natal, mas o que a Sra.. Diz da ressaca, dor de estômago, exageros, brigas e ressentimentos de muitas pessoas no dia seguinte?

CEIA: Me poupe de detalhes desinteressantes... Isso tudo faz parte da festa!... Natal é isso mesmo!

AD: Mas, e quantos nessa cidade e nesse país não tem o que comer? A Sra.. Se sente feliz sabendo que nas Ceias haverá tanto desperdício? A Sra.. Acha que só traz alegrias? Não seria mais justo dividir a comida com os mais necessitados do que vê-los nas lixeiras comendo os restos do dia anterior? Dona Ceia! Assim não é o Verdadeiro Natal. Este não é o Natal que queremos nas ruas. Sr. Juiz, estou satisfeito e gostaria que entrasse a próxima testemunha.

Juíza: Escrevente, e agora, quem é a próxima testemunha?

Escrevente: É a Sta. marizinha.

Juíza: Sta. Marizinha? Quem é o Sta. Marizinha?

Escrevente: A Sta. Marizinha é a próxima testemunha, Meritíssima Juíza.

Juíza: Pois então faça entrar no tribunal essa tal de Sta. Marizinha

Escrevente: Que entre no tribunal o Sta. Marizinha.
(É trazido uma ex-menina de rua, mas agora bem vestida e arrumada, com ares de bem-educada...)
ex menina de rua marizinha: Paula

Juiza: Hum!... Que estranho! Aqui consta que o Sta. é menina de rua. Até que para uma menina de rua o Sta.. Está bem apresentável!...

Marizinha: Sr. Juiz, há um engano no seu relatório. Agora eu sou uma "ex-menina de rua" - há um bom tempo já não vivo mais na rua...

Juíza: Certo! Com a palavra o Sra.. Advogada de Defesa!...

AD: Marizinha... Como é que você conseguiu sair das ruas?... Conte-nos...

Marizinha: Olha, doutor. Tudo começou a praticamente um ano atrás. As pessoas me falavam tanto em Natal. Um dia saí da favela, do meu barraco, e fui por aí perguntar o que era Natal!...

AD: Pois não.... Prossiga Marizinha!...

Marizinha: Uns me diziam que Natal era comida, outros que era presentes, outros que era pinheirinho. Eu andava bem confusa. Mas foi então que um moço me explicou o que era Natal. Ele falou de Jesus Cristo - o Filho de Deus - que tinha vindo ao mundo, para trazer esperança, amor, paz, perdão dos pecados e salvação eterna. O moço me levou para dentro de uma igreja e, pela primeira vez, eu pude participar de uma Encenação de Natal. Sabe, foi maravilhoso!... Foi inesquecível!...

AA: Protesto! Meritíssima Juíza! A testemunha está sendo induzida!...

Juíza: Protesto aceito. Seja específico, Sra.. Advogada de Defesa, e não manipule a testemunha!

AD: Mas, Sra.. Juíza!...

Juíza: Sem "mas" nenhum! Prossiga, ou seremos obrigados a descartar esta testemunha.

AD: E a descoberta do Verdadeiro sentido do Natal mudou sua vida? Por isso que você está com essa educação melhor, as roupas... Com certeza as pessoas daquela igreja não esqueceram de você e lhe estão ajudando sempre...

AA: Protesto, Meritíssimo! A testemunha está sendo induzida!...

Juíza: Protesto aceito!...

AA: E além do mais, Sra. Juiz, quem garante que estas roupas não são roubos por parte da testemunha!?...

AD: Protesto, Sra. Juíza! Minha colega está fazendo uma acusação sem provas!

Juíza: Protesto negado! Contenha-se... se não... Senão vai ser pior para o Sra.. Prossiga, Sra.. Advogada de Acusação.

AA: Obrigado, Meritíssimo! Bom... Como eu ia dizendo, esta menina não tem condições de ajudar para que este tribunal seja justo. Seus antecedentes não lhe favorecem. Sugiro que a testemunha seja descartada.

Juíza: Pedido atendido! O Sra.. Marizinha pode ser retirado do recinto.

AD: Protesto, Meritíssimo! Isso é arbitrariedade. A menina tem um passado de pequenos furtos e delitos, mas hoje sua vida é diferente. Ela descobriu que o Natal é perdão que vem de Deus. Ele pode ajudar para que o verdadeiro Natal permaneça nas ruas, casas e corações neste novo milênio. Essa menina é uma pessoa, e a sociedade deve perdoá-lo e não discriminá-lo.

Juiza: Retirem a testemunha.... E o Sra. Se contenha!

AA: (com ironia) Obrigada, Sra.. Juíza!...

Juíza: Ouviremos agora a última testemunha. Escrevente, parece que hoje vai vir no tribunal o o bom Velhinho Papai Noel. É verdade isto?

Escrevente: Sim, Sra. Juíza. Hoje neste tribunal, até o Papai Noel vai testemunhar.

Juíza: Pois então faça-o entrar.

Escrevente: Que venha o bom velhinho Papai Noel.

(É trazido um Papai Noel com tudo o que tem direito de enfeites...)

Juíza: Com a palavra a Acusação.

AA: Papai Noel. Desde que esse mundo é mundo, o Sr.. Tem se preocupado em alegrar as pessoas. O seu trabalho, com certeza, é muito gratificante. Fale um pouco dos seus afazeres, especialmente desta época de fim de ano...

Noel: Bom, de fato, minha agenda está lotada neste fim de ano. Não é fácil ser o centro das atenções. Quase nem vim a este julgamento, mas já que o Sr.. Foi tão insistente, e disse que.......

AA: (Dá uma boas tossidas...) Bom, (pigarreia) me fale do seu trabalho, Papai Noel - deixe os detalhes para outra hora! Ok!?

Noel: Sim... Sim... Estou até estressado. São muitas entregas, muitos presentes, muitas trocas de presentes - brinquedos com defeitos - o controle de qualidade não está muito bom - ou as mercadorias são do Paraguai, pois quase não duram nada. Acho também que as correspondências estão um pouco atrasadas. Mas, apesar dos pesares, vamos trabalhando bastante, pois Natal é isso mesmo! Sem Papai Noel, nem tem graça...

AA: Se o Sr.. Se aposentasse ou desanimasse, será que continuaria existindo Natal?...

Noel: Olha, nunca gostei de falar de mim mesmo ou me exaltar. Profiro não responder.

AA: Mas essa pergunta é fundamental! (Pede licença ao público e cochicha no ouvido da Juíza...)

papai noel- Natasha
Juíza: (fala ao público) É que o Advogado pediu para eu permitir que ele chame algumas crianças da Platéia aqui para a frente... Tens a permissão, Sr.. Advogado de Acusação.

AA: (já combinado, chama algumas crianças - estas vem à frente - ele lhes dá alguns doces - e diz): Queridas crianças. Agora a palavra de vocês é muitíssimo importante: por acaso vocês sabem que é, ou já ouviram falar de um tal de Jesus Cristo?

Criança 1: Jesus Cristo?!... Em que canal da TV ele se apresenta?!...

Criança 2: Jesus? Se não me engano, a minha vó um dia me falou... Mas faz tanto tempo... Não era um homem que voava e que era forte porque os seus cabelos eram compridos? Na verdade, eu não se direito...

AA: (mostrando-lhes o Papai Noel) E ele... Vocês conhecem?!...

CRIs: (olham a ele e gritam juntas alegres) PAPAI NOEL!!! Nossa! Já é Natal de novo!

AA: Diante dessa manifestação será preciso mais perguntas, para que os jurados decidam qual o Natal que ficará nas ruas, casas e corações daqui para frente?

Juíza: Vocês, crianças podem se retirar...

(As crianças se retiram...)

Juíza: Sr. Advogado de Defesa, a testemunha é sua.

AD: Só tenho uma pergunta, Sra.. Juiz.

Juíza: Pois faça essa pergunta.

AD: Papai Noel: em que você se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?

Noel: Por gentileza, repita a pergunta. Estou ouvindo meio mal...

AD: Em que o Sr.. Se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?

Noel: Me inspirei no amor que Deus teve pelas pessoas quando enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo. Apenas copiei a idéia mas, reconheço que, por mais que eu trabalhe, apenas copiei uma idéia...

AA: Papai Noel! O Sr.. Falou demais! Estragou tudo! Tem noção do que acabou de dizer?...

Noel: Mas é a pura verdade! Apesar de todo o meu esforço em entregar presentes, reconheço que eles dão apenas uma alegria passageira. Já cansei de ver isso!...

AD: De minha parte não tenho mais perguntas.

Juíza: A decisão agora é com os senhores jurados. Baseados em todos os argumentos dados, vocês vão votar e decidir qual o Natal que deve continuar a ser lembrado e vivido.

RECESSO PARA A VOTAÇÃO DOS JURADOS

(Neste momento os jurados saem para os fundos para a votação

Fecham Cortinas
Hino
Versos crianças

Abrem Cortinas

(está no palco a cena completa do julgamento)

A Juíza anuncia os resultados dos votos dos Jurados:

Juíza: Senhoras e senhores presentes. Vou ler agora o resultado da votação dos jurados, para ver com que tipo de Natal nós vamos ficar daqui para frente. O resultado é o seguinte:
--3 votos para o natal mundano, comércios, festas, bebedeiras e etc e mais etc.
--3 votos para o Natal de Jesus, o Salvador de todo pecador, o maior presente que Deus deu ao mundo.
--1 voto em branco.
Portanto, deu empate na votação inicial. Por gentileza, senhores jurados. Como a questão é muito importante, peço que aquela pessoa que votou em branco vote de novo e tome a sua decisão.

UM OLHA PARA O OUTRO; HÁ UM SILÊNCIO GERAL

De repente um dos jurados se levanta e diz:

JUR: Senhores, reconheço que é muita responsabilidade eu tomar essa decisão sozinho. Gostaria de pedir ao Sr.. Juiz que deixasse o público me ajudar nessa decisão.

Juíza: Bom... Nunca tivemos caso assim, mas acho certo... Aceito a sugestão.

A Juíza se dirige ao Público

Ali tem 5 pessoas já preparadas para responderem quando a Juíza perguntar


Juiza: (ao público) Gostaria que neste momento viesse ao palco as 5 pessoas que vão ajudar ao jurado a escolher o Natal que deverá vencer. Por favor, possam vir até a minha mesa e depositar aqui os seus votos
As 5 pessoas saem do meio da platéia, vão à frente, e juntamente com o jurado levam cada uma seu papel, entregam a Juíza e voltam a seus lugares
A Juíza vai à mesa, olha os votos, volta ao Público e diz:

Juíza: Senhoras e Senhores. O tribunal vai entrar em recesso mais uma vez e no final, nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal!

Fecham Cortinas

Palavra do pastor e hinos

(enquanto isso arruma-se o presépio)

Abrem Cortinas
Juíza: Senhoras e Senhores. Atenção para a sentença final. Agora nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal e que não só deve, mas é preciso que fique para ser vivido de todo o coração por aqueles que o escolheram e por todos nos. Que suba ao palco o NATAL VENCEDOR E QUE DURA PARA SEMPRE!

Neste momento o presépio entra pelos fundos e toda a cena final do Natal se coloca no palco Iluminado: Maria, José, Jesus no colo, Os anjos, os Magos, os Pastores, Ovelhas... e tudo...


Maria (Thaís), José (Erol),
Jesus (Aysha), os 3 pastors:
Mateus, Marcos e Ronaldo;
os 3 magos: Eduardo, Maxson e
Júnior



















  


NARRADOR



Direção: Ritra Joelma
Pastor: Rovanildo



















Senhoras e Senhores. Este é o Natal que o mundo pecador realmente precisa. Este é o Natal que todo o verdadeiro cristão também prefere. Um Natal que, mesmo simples e humilde, mas apresenta o Rei, o Salvador de toda a Humanidade. Um Natal que, através de Jesus, nascido em Belém, oferece o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem distinção de raça, cor ou posição social. Desde os mendigos, meninos de rua e bandidos, como qualquer rei, rainha, majestade ou autoridade de qualquer parte do mundo, pelo sincero arrependimento de seus pecados e a verdadeira fé e confiança no perdão de Cristo, podem ter a mesma alegria e a mesma salvação que o Natal de Jesus oferece. O mundo materialista e secular transformou o Natal num grande circo apenas de luzes, comércio, comidas e diversões mas que, no final, só leva ao vazio, ao desespero e à condenação eterna. Creia no Jesus Cristo que é comemorado no Natal. Ele é a Festa da salvação eterna. Ele é Natal verdadeiro para esta vida e para a eternidade.

FELIZ NATAL!